segunda-feira, 26 de setembro de 2011


                    Marcus Vinícius da Cruz e Mello Moraes:
(Rio de Janeiro,19 de outubro de 1913 foi um diplomata, dramaturgo,jornalista,poeta e compositor brasileiro.Poeta essencialmente lírico, também conhecido como "poetinha"apelido que lhe teria atribuido Tom Jobim notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador.Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell , João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.Sua carreira artística começo no fim do ano 1920, Vinicius de Moraes produziu letras para dez canções gravadas - nove delas parcerias com os Irmãos Tapajós. Seu primeiro registro como letrista veio em 1928, quando compôs "Loira ou Morena", gravado em 1932 pela dupla de irmãos. Vinicius teve publicado seu primeiro livro de poemas, O Caminho para a Distância em 1933, e lançou outros livros de poemas nessa década. Foram também gravadas outras canções de sua autoria, como "Dor de uma Saudade" gravada em 1933 por João Petra de Barros e Joaquim Medina, "O Beijo Que Você Não Quis Dar" e "Canção da Noite" ,ambas gravadas em 1933 pelos Irmãos Tapajós e também "Canção para Alguém" ,gravada pelos mesmos um ano depois.Ainda na década de 1930, Vinicius de Moraes estabeleceu amizade com os poetas Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Em sua fase considerada mística, ele recebeu o Prêmio de Felipe D'Oliveira pelo livro Forma e Exegese, de 1935. No ano seguinte, lançou o livro Ariana,a Mulher.                                          Declarava-se partidário do Integralismo, partido brasileiro de orientação facista.                                                                                                                      *Mudança de Fase: Nos anos 1940,suas obras literarias,foram marcadas por versos em linguagem mais simples,sensual e por sua vez,carregados de temas sociais.Vinicius de Moraes publicou os livros Cinco Elegias em 1943 que marcou esse nova fase de Poemas,Sonetos e Baladas em 1946.

Poesias:


Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica..
.



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Lana Ariana

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